SAAE avança com automatização do sistema de abastecimento de água

Todos os equipamentos que são controlados pela automatização são representados em uma tela/Foto: Ascom/SAAE

Todos os equipamentos que são controlados pela automatização são representados em uma tela/Foto: Ascom/SAAE

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de São Lourenço deu continuidade ao processo de automatização de todo o sistema de abastecimento desde a captação de água do Rio Verde até a chegada dela em cada um dos mais de 24 mil imóveis atendidos pela autarquia. Os técnicos estão finalizando a instalação dos equipamentos nas unidades que serão controladas pelo sistema e a configuração do software na sala de controle que está sendo montada na Estação de Tratamento de Água (ETA).

Atualmente todo o processo de abastecimento de São Lourenço depende do trabalho manual dos operadores da Estação de Tratamento de Água (ETA) e dos servidores que se revezam 24 horas por dia no bombeamento localizado no Centro de Reservação do Vila Nova, de onde toda a água tratada é enviada para os nove principais reservatórios que compõem o sistema de abastecimento da cidade.

Com a automatização, de iniciativa do Governo Municipal, todo o controle será realizado da sala de monitoramento da ETA, através de parâmetros pré-programados no sistema. Serão controlados os níveis dos reservatórios, o acionamento e desligamento dos conjuntos de motobombas e os boosters, que são equipamentos de redes de água que tem por objetivo fazer a elevação e pressurização constante de redes de abastecimento de água.

O diretor-presidente do SAAE, Hemerson Jader Cunha, explica que a automação proporcionará uma melhora na eficiência de todo o sistema de distribuição evitando falhas no controle dos níveis dos reservatórios e no bombeamento.

“A automação ainda vai nos possibilitar mensurar, no futuro, as perdas do sistema medindo a água que sai dos reservatórios e o consumo dos imóveis medindo o que é consumido em determinada região e o que saiu do reservatório. Caso identifiquemos perdas, vamos verificar se há vazamentos, ligações clandestinas ou hidrômetros que não estejam funcionado corretamente para corrigir o problema”, disse o diretor.

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